"A mais triste música vem da mais linda melodia" - André Luiz
Synonyms of Torment, também chamada de
“SoT”, foi fundada em 2014, no Rio de Janeiro, por André Luiz (todos
instrumentos, letras e vocais) no intuito de fazer DSBM, que no passar do tempo
foi mesclando gêneros e assim tornando a “SoT” o que ela é hoje!
(DMN)1. Desde de já agradecemos pela
disponibilidade dessa entrevista. Fale-nos um pouco sobre a "SOT" e
qual foi o propósito da banda.
AL. Foi engraçado o começo. Eu comecei sozinho
e eu era fã de Power Metal. Eu queria fazer música e eu tinha comprado um
teclado miserável pra começar a tocar, comecei a entrar no DSBM e percebi que
eu poderia tentar fazer algo parecido. Aí saiu a demo da banda, mas
musicalmente e em termos de produção, é ruim em todos os sentidos, mas isso foi
bom, foquei em melhorar tudo conforme eu conseguia recursos.
(DMN)2. Revele pra nós como funciona o
processo de composição. Você se inspira em algo para poder compôr ou fala mesmo
sobre a vida?
AL. Eu recebo inspirações de quase tudo ao
meu redor, eu sintetizo isso para que possa ser bem explorado pelas minhas
emoções. O último álbum por exemplo é uma história que eu conto, de um
personagem bem introspectivo. Achei que seria bem forte associar o amor pela
música e o amor por alguém.
(DMN)3. Suas composições são todas em
inglês. Achou mais fácil ou nunca houve intenção de cantar em português?
AL. Queria que fosse mais acessível para as pessoas. A cena onde eu moro não é muito forte, logo, em português seria um tiro no escuro. Meu outro projeto, o Seyfert, que possuí todas as composições em português.
(DMN)4. Por que o nome "Synonyms of
Torment"?
AL. Outra história engraçada, seria apenas
Torment, mas existia outras várias bandas com esse nome, pensei que seria bom
algo que acompanhasse esse nome, Synonyms é diferente, remete a algo novo. Não
seria apenas um tormento, mas os sinônimos de um tormento.
(DMN)5. Estava olhando suas fotos aqui, são
bem interessantes, e vi uma foto em que está num palco. Como foi essa
experiência de fazer uma live?
AL. Foi a primeira vez, o nervosismo é algo
único, mas foi bom. Mas com esse projeto é realmente difícil fazer algo ao vivo
que fique realmente bem produzido.
(DMN)6. Vi que você pôs uma pegada neoclássica em seu primeiro álbum, o "A Cloud Over The Pianist". Conte - nos um pouco sobre ele.
AL. Esse álbum foi uma viagem Eu queria que
fosse épico, queria algo novo Todos os dias eu trabalhava nele, daí coloquei
muitos elementos neoclássicos e progressivos.
(DMN)7. Pretende continuar nessa linha?
AL.
Irei sempre mudar, novo single “The Loveliest Landscape” prova isso.
(DMN)8. Quais bandas você tem escutado
ultimamente? Elas servem de influência para você?
AL. Ouço de tudo, de synthwave a folk, isso
tudo me inspira, mas eu busco fazer algo novo.
(DMN)9. Quando pretende lançar algo novo?
AL. Até esse ano ainda, mas eu não tenho
problema em adiantar nada, já que não tenho muitos fãs. Quando sair, saiu, mas
vai ser bem feito.
(DMN)10. Muito obrigado pelo seu tempo e
por ter concedido essa breve entrevista. Quer dizer algo para todos aqueles que
apreciam sua música?