quinta-feira, 11 de maio de 2017

Synonyms Of Torment - Entrevista

"A mais triste música vem da mais linda melodia" - André Luiz



Synonyms of Torment, também chamada de “SoT”, foi fundada em 2014, no Rio de Janeiro, por André Luiz (todos instrumentos, letras e vocais) no intuito de fazer DSBM, que no passar do tempo foi mesclando gêneros e assim tornando a “SoT” o que ela é hoje!

(DMN)1. Desde de já agradecemos pela disponibilidade dessa entrevista. Fale-nos um pouco sobre a "SOT" e qual foi o propósito da banda.

AL. Foi engraçado o começo. Eu comecei sozinho e eu era fã de Power Metal. Eu queria fazer música e eu tinha comprado um teclado miserável pra começar a tocar, comecei a entrar no DSBM e percebi que eu poderia tentar fazer algo parecido. Aí saiu a demo da banda, mas musicalmente e em termos de produção, é ruim em todos os sentidos, mas isso foi bom, foquei em melhorar tudo conforme eu conseguia recursos.

 (DMN)2. Revele pra nós como funciona o processo de composição. Você se inspira em algo para poder compôr ou fala mesmo sobre a vida?

AL. Eu recebo inspirações de quase tudo ao meu redor, eu sintetizo isso para que possa ser bem explorado pelas minhas emoções. O último álbum por exemplo é uma história que eu conto, de um personagem bem introspectivo. Achei que seria bem forte associar o amor pela música e o amor por alguém.

(DMN)3. Suas composições são todas em inglês. Achou mais fácil ou nunca houve intenção de cantar em português?

 AL. Queria que fosse mais acessível para as pessoas. A cena onde eu moro não é muito forte, logo, em português seria um tiro no escuro. Meu outro projeto, o Seyfert, que possuí todas as composições em português.

(DMN)4. Por que o nome "Synonyms of Torment"?

AL. Outra história engraçada, seria apenas Torment, mas existia outras várias bandas com esse nome, pensei que seria bom algo que acompanhasse esse nome, Synonyms é diferente, remete a algo novo. Não seria apenas um tormento, mas os sinônimos de um tormento.

(DMN)5. Estava olhando suas fotos aqui, são bem interessantes, e vi uma foto em que está num palco. Como foi essa experiência de fazer uma live?


AL. Foi a primeira vez, o nervosismo é algo único, mas foi bom. Mas com esse projeto é realmente difícil fazer algo ao vivo que fique realmente bem produzido.


(DMN)6. Vi que você pôs uma pegada neoclássica em seu primeiro álbum, o "A Cloud Over The Pianist". Conte - nos um pouco sobre ele.


AL. Esse álbum foi uma viagem Eu queria que fosse épico, queria algo novo Todos os dias eu trabalhava nele, daí coloquei muitos elementos neoclássicos e progressivos.

(DMN)7. Pretende continuar nessa linha?

 AL. Irei sempre mudar, novo single “The Loveliest Landscape” prova isso.

(DMN)8. Quais bandas você tem escutado ultimamente? Elas servem de influência para você?

AL. Ouço de tudo, de synthwave a folk, isso tudo me inspira, mas eu busco fazer algo novo.

(DMN)9. Quando pretende lançar algo novo?

AL. Até esse ano ainda, mas eu não tenho problema em adiantar nada, já que não tenho muitos fãs. Quando sair, saiu, mas vai ser bem feito.

(DMN)10. Muito obrigado pelo seu tempo e por ter concedido essa breve entrevista. Quer dizer algo para todos aqueles que apreciam sua música?

AL. Se alguém que está lendo gosta ou se interessou pelo meu trabalho, muito obrigado, continue ligado que sempre haverá novas músicas, curtem meu outro projeto, Seyfert,
que é mais ligado ao Doom/Emo, esse ano sai trabalho novo pra ambos os projetos. Obrigado por tudo.

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